ESPADA
(AD)
a palma da mão
aberta
a gota
de óleo
cai
se esparrama
outra mão
uma contra a outra
as mãos cheias
do óleo
e tu então
pega a espada
afiada
e te pões
a deixá-la
preparada
para
a função
à qual
é dedicada
fazer morrer
de amor
o teu ser
tu cuida
da espada
com carinho
tu acaricia
tu tocas
com cuidado
tu levas o óleo
por toda ela
e deixa pronta
para teu deleite
então te deitas
e oferece
a bainha
para o encaixe
tu mostras
VEM POR AQUI
o caminho mais curto
para entrar em ti
e fecha os olhos
para sentir
a espada
entrando toda
o teu suspiro
me diz
VAI DEVAGAR
que tua espada
vai me alargar...
então
eu ponho
no encaixe
e tu gemes
e sentes
a espada
entrar
e sentes
o meu pulsar
o meu correr
a despedaçar
o teu ser
e tu queres
mais da espada
dentro de ti
e pedes então
não sai
CONTINUA AÍ...
eu te esfaqueio
a bainha
e tu te entregas
ao teu guerreiro
a bainha cheia
de minhas carnes
eu entrado em ti
e continuo
a te sentir
como parar
de te ferir?
não sei quem escreveu, mas essa poesia, é deliciosa!
segunda-feira, 8 de março de 2010
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Aiii vou escrever aqui pq não sei como me comunicar contigo kkk...obrigado, obrigadooooooooo, já não me sinto um E.T., nem fazendo um monólogo...queria conhecer e conversar com outras mulheres com os mesmos interesses que eu, tu foi a primeira!!!Te agradeço de coração mesmo..e sempre virei te visitar....Beijo grande...B.Endiabrada
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